Treinar em ambiente quente - " Adaptação x Ef.Negativos"
SEGUE ABAIXO INFORMAÇÕES TÉCNICAS
EFEITO DE AMBIENTES QUENTES SOBRE O ORGANISMO X ACLIMATAÇÃO
Efeitos Negativos pela prática de exercícios em ambientes quentes
• Os primeiros sintomas da fadiga ocorrem devido a hipertermia = aumento da temperatura interna
diminuição de débito cardíaco redução concominante do VO2 max, resultado de uma menor circulação sangüínea periférica.
• A dissipação do calor por convecção, radiação é mínima e a sobrecarga de calor produzida pelo exercício é dissipada pela evaporação.
Em ambientes quentes e úmidos, a dissipação do calor pela evaporação é mínima, podendo ocorrer uma hipertermia progressiva.
• A desidratação progressiva resulta em uma diminuição também progressiva da eficiência das glândulas sudoríferas ao aumento da temperatura corporal,
então o organismo passa a trabalhar com uma temperatura interna mais elevada durante o exercício. Consequentemente temos uma redução na margem de segurança
entre o limite operacional e o limite da temperatura interna.
• O meio ambiente limita de diversas maneiras a capacidade de desempenhar um exercício físico.
O potencial da hipertermia em prejudicar o desempenho é geralmente mediado pela capacidade do organismo em transportar o oxigênio
do meio ambiente para os músculos esqueléticos em contração. O aquecimento excessivo do organismo durante o exercício reduz a eficiência do sistema circulatório,
limitando a capacidade do coração em liberar sangue oxigenado na velocidade necessária para a pele e para os músculos.Exercício em ambiente quente
Adaptação ao competições em ambientes quentes
Preparando para competir em clima quente
Existem duas maneiras para se aclimatar no intuito de competir em clima quente.
Um é viver e treinar num clima semelhante àquele que se espera encontrar na competição.
A outra é continuar morando no mesmo lugar e se aclimatar treinando em ambientes artificiais. Em ambos existem os aspectos positivos e negativos.
Devido ao fato da capacidade de se exercitar no calor ser bem menor, a intensidade e o volume de treinamento deve ser reduzida, pelo menos nos primeiros dias do processo de aclimatação.
Este processo pode ser minimizado se o atleta vive em seu ambiente habitual, e é exposto ao calor durante o treinamento, ou durante sessões de treinamento realizadas em um ou dois dias,
seguindo-se a um aumento na intensidade de treinamento nas próximas sessões.
A recuperação será mais rápida e mais completa se o atleta puder se recuperar em uma área mais fria.
Modificações nas sessões de treinamento em clima quente
Tanto o aquecimento como a sessão de treinamento devem ser modificadas durante a preparação dos atletas em climas quentes.
Em climas quentes a temperatura corporal não pode ser significativamente elevada devido a possibilidade evidente de uma redução no desempenho por conta da instalação de uma hipertemia e de uma desidratação.
Modificações nas sessões de treinamento em clima quente
Os atletas devem estar preparados e orientados no sentido de saber que a reposição de fluidos diminui em função dos ajustes fisiológicos ao calor, porém, a aclimatação aumenta as necessidades de reposição de fluidos
devido ao aumento da sudorese como mecanismo de adaptação. Os atletas devem beber mais líquidos à medida que o processo de aclimatação está se instalando, no sentido de atender à maior demanda de suor que acompanha a aclimatação.
Se ocorrer uma desidratação, a capacidade improvisada de tolerar o calor fica comprometida (Pandolf,
Não existe nenhum processo de adaptação à desidratação; tudo o que for feito é futil e perigoso.
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